9) Combater a maledicência.
É preciso sempre combater a maledicência, com toda a veemência. Temos aqui um dos vícios humanos mais perniciosos, que solapa continuamente a alma daqueles que não reagem a esta prática nociva: falar mal da vida alheia. A vibração mental que decorre da maledicência, própria de criaturas de grande inferioridade espiritual, alcança as pessoas incautas e que não sabem se defender mentalmente.
Luiz de Souza, em seu livro Ao encontro de uma nova era, página 109, aconselha: "tratarmos o maledicente com reserva, pois anda na linha dos intrigantes e dos traidores, e é um associado do astral inferior". E mais, "o maledicente vinga-se, falando mal, desmoralizando, ferindo, sem que o acusado se possa defender". A vítima fica indefesa, sendo até preferível não reagir, nem discutir, para que não venha a formar corrente com o astral inferior. Então, o que devemos fazer? A única defesa recomendável é procurarmos nos afastar de tais criaturas, definitivamente, se isso for possível. Trata-se de criaturas cheias de sentimentos de ódio, de vingança e de ciúme de seu semelhante, medíocres no seu caráter e, portanto, só contribuem com o mal e para o mal.
Meus amigos, muito cuidado devemos ter para não nos envolvermos com os maledicentes. Nós os encontramos em toda parte: em muitos lares, nos ambientes de trabalho, no clube, enfim, por toda parte e, já que são medíocres e sombrios, andam sempre de mau humor e têm má vontade para com o próximo, embora procurem camuflar e disfarçar com sorrisos falsos o veneno de suas intenções para usá-lo quando suas vítimas se encontrarem desprevenidas.
Por isso, meus amigos, nas doutrinações dadas nas sessões públicas nas Casas Racionalistas, estamos sempre a chamar a atenção para se combater tão terrível mal.