18) Desviar de seu convívio social aqueles que não possuam envergadura moral.

10-03-2011 14:33

 

 

Toda criatura possui defeitos e qualidades. Esses atributos opostos fazem parte da personalidade moral do indivíduo. As encarnações do espírito e a luta pela vida que cada ser empreende visam a aumentar as qualidades e diminuir os defeitos e é isso que leva as criaturas ao progresso e à evolução. É isso que nós chamamos de apuração dos atributos, pois todos os valores que a criatura adquiriu com inteligência, esforço e trabalho conserva para sempre. Mesmo os bens, o patrimônio adquirido dessa forma, enquanto encarnado, embora permaneçam na Terra após a sua desencarnação, lhes servem de alguma forma, quando encarnado, principalmente quando utilizados de maneira adequada na aquisição de novos conhecimentos e qualidades.

Para um melhor aproveitamento das encarnações e entrelaçamento das criaturas de bem, faz-se mister procurarmos nos afastar, tanto quanto possível, do convívio com criaturas que sabidamente se desviaram do caminho reto do dever, de moral duvidosa, sempre entregues aos vícios do materialismo terreno e da sensualidade. Tais indivíduos degradam os costumes através de uma conduta duvidosa e até maldosa e são meros aproveitadores de criaturas incautas, tirando partido das posições sociais, das relações amorosas, dos negócios escusos. Muitos são corruptores de menores, responsáveis pela jogatina de todo tipo, traficantes de drogas e até políticos desalmados, sem ética e sem moral, enganadores e aproveitadores da boa-fé de seus eleitores.

Então, o que temos que fazer? Nós, racionalistas cristãos, precisamos estar atentos, sempre alertas e vigilantes para não nos impressionarmos com as aparências, não cairmos nas sugestões das palavras melosas, nas esparrelas, nas arapucas bem armadas, evitando com toda firmeza de vontade o convívio e os negócios com tais criaturas. Afinal, de vez em quando, é preciso não termos medo de dizer um sonoro NÃO com toda firmeza e determinação!