16) Impor às exigências da vida disciplina mental e física.
Nós sabemos que a vida exige de nós muito esforço e muita disciplina mental e física na luta diária. Mas, o ser humano tem uma tendência muito grande de viver em liberdade, muitas vezes nociva quando exercitada sem o devido cuidado. Para contrabalançar essa tendência impõe-se-nos ajustarmo-nos a uma disciplina e método adequados, tanto no que diz respeito à disciplina do pensamento, como ao uso do nosso corpo para o trabalho ou o lazer. Por isso, cabe-nos impormos limites aos excessos, sermos comedidos em tudo.
A disciplina do pensamento é uma prática necessária e indispensável a todos nós, principalmente aos militantes e médiuns de nossa doutrina. Mesmo quando somos bem-intencionados, podemos, ao menor descuido, tornar-nos vítimas do astral inferior e cometer desatinos de graves conseqüências. Por isso, precisamos saber selecionar nossas amizades, bem como saber quem devemos receber em nossos lares. Torna-se necessário, ainda, não perder de vista que os afins se atraem e, portanto, não devemos entreter conversas impróprias seja com quem for, para evitarmos formar correntes negativas com o astral inferior. Por exemplo, se nosso interlocutor gosta da maledicência, da fofoca, do mexerico, da intrujice, de fazer gracinhas ou de imitar as de outros produz pensamentos correspondentes e atrai, para junto de si, obsessores de igual gosto. Nós que ali estamos, aceitando e animando conversas desse tipo, estaremos igualmente sujeitos ao mesmo efeito danoso. Nenhum racionalista cristão que se preze deve, portanto, em seu próprio benefício, dar abertura a esse tipo de conversa.
A disciplina e a higiene com relação ao nosso corpo também têm importância relevante, para não descurarmos da saúde física, que exige boa alimentação e exercícios físicos adequados a cada idade, principalmente para aqueles que têm vida sedentária. Sempre lembramos que é mais fácil prevenir do que curar uma doença. Tudo isso, caros amigos, está contido nos capítulos “A Família” e “Educação dos Filhos”, do nosso livro básico Racionalismo Cristão.