15) Não se descuidar da polidez e pontualidade, por serem estes reflexos da boa educação.
Qual a impressão que temos de uma pessoa que não tem educação, que não é polida no trato com seus semelhantes? E, o que dizer da pessoa que não é pontual nos seus compromissos (encontros, cumprimento de suas promessas, etc.)? Essas pessoas causam-nos arrepios, só de nelas pensar. Ora, meus amigos, não merecem a nossa confiança, são destituídas da mínima autoridade moral para exigirem dos outros esses sadios preceitos da boa conduta entre os seres. Vejam que voltamos a falar da conduta, tão importante ela é na vida dos seres. Os bons pais, ao darem lições aos filhos, precisam insistir no cumprimento desses preceitos, principalmente através de suas próprias condutas exemplares. Os filhos, por sua vez, precisam ouvir com atenção as ponderações de seus pais, para aprenderem a boa lição de seus ensinamentos.
Uma das grandes virtudes das criaturas consiste em saber respeitar o ponto-de-vista alheio e jamais perder de vista o bom hábito da polidez. Cumprimentar as pessoas com quem lidamos é uma obrigação essencial e faz parte da boa educação, mesmo que estejamos tratando com desconhecidos. E, entre amigos, esta rotina torna-se, então, mais virtuosa na forma de cumprimento de mãos, um sorriso, uma palmadinha nas costas, etc. tudo para exprimir a nossa satisfação pelo encontro.
Quanto à pontualidade, temos a dizer o seguinte. O tempo é para nós humanos muito escasso e muito fugaz. Uma encarnação passa rápido demais! Portanto, ao tempo nos submetemos, em muitas ocasiões, de uma forma angustiante, sendo uma das causas essenciais do estresse, principalmente nas grandes cidades, onde tudo se torna mais difícil. Devemos, sim, ser disciplinados, mas não escravos do relógio. Para isso, devemos programar com suficiência e cuidado o uso do tempo e da duração de nossos deslocamentos, principalmente nas grandes cidades devido às grandes distâncias e ao trânsito caótico sempre imprevisível, para atender os horários aos quais nos comprometemos. Com isso, estaremos respeitando, também, o tempo e os horários de nossos semelhantes e granjeando destes admiração, respeito e estima. Obviamente, em certos casos especialíssimos, a tolerância é necessária.